Desde criancinhas que ouvimos falar em par perfeito.
Na adolescência acreditamos mais cegamente que, a cada paixonite, encontramos nossa cara-metade, alma-gêmea, metade da laranja, ou qualquer outra forma cliché de descrever “o” principe encantado de cada uma…
Eu particularmente, sempre achei que passamos de relação em relação sempre buscando a tal metade, sem nunca de fato encontrá-la, até o fim da vida.
Que a graça de tudo, estaria na busca constante, para um dia descobrirmos que somos a metade de nós mesmos.
Pelo menos, era o que eu achava, até encontrá-lo….
Lindo, alto, negro, com aquele inconfundível toque de vermelho.
Na primeira vez que o vi, estava literalmente sendo massacrado aos pés de outra mulher.
É sério, fiquei muda, sem fala, sem conseguir respirar.
Não conseguia entender como é que alguém podia fazer tamanha maldade com aquele que era objeto do meu desejo, e mais, de todos os meus sonhos (eu não sabia que era, mas decobri naquele instante).
Como uma boa mulher curiosa, fui pesquisar na internet a seu respeito. Tudinho…
E, como qualquer outra mulher fui compartilhar com minhas amigas, das quais, ouvi o injusto comentário:
- Too much, for you baby. Imagina você, assim pequenininha montada em 16 cm?!?!?!?!?!
Inveja pura, magina, pequeninha eu (humpf).
Bem, com apoio ou não das amigas, sigo eu, agora acreditando mais uma vez que encontrei meu par perfeito para toda a vida.
Passo dias e noites com ar abobalhado que todo apaixonado carrega, repetindo o mantra…
Louboutin, ah Louboutin, te quero a meus pés…
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