terça-feira, 6 de outubro de 2009

Que inveja da minha vó

Eu nem vivi nessa época.

Quando eu nasci a bagunça já tinha se instalado, elas já haviam queimado os sutiãs em praça pública.

Não estou aqui defendendo o machismo ou feminismo, apenas constatando que as mulheres resolveram tomar o mundo pra si.

Veja bem, no tempo da minha avó, ela tinha suas responsabilidades sociais e familiares, precisava encontrar um bom marido, ser boa esposa, boa, mãe, enquanto o homem, macho provedor, trabalhava e garantia o sustento da família, carregava as sacolas pesadas e por aí vai.

Como escrevi logo ali acima, as mulheres de minha geração, acharam que isso não estava bom e resolveram tomar conta de tudo. O que a meu ver se encaminha para a mais nova turma de frustradas do mundo, pensa comigo, como é possível um ser humano concentrar todas as qualidades que as mulheres estão ambicionando ter?

Boa profissional (uma boa profissional nos dias atuais trabalha pelo menos 12 horas diárias), boa mulher, boa mãe, boa amante, independente, bunda durinha, linda, carrega suas próprias sacolas pesadas, pendura o quadro na parede, faz quinhentos abdominais, limpeza de pele, passa 18 tipos de cremes diferentes, manicure, depilação, escova, busca o filho na escola, troca o pneu do carro (ou como é auto-suficiente, espera 40 minutos pelo cara do seguro), cansei só de escrever...

E, como se não bastasse, mata baratas...

Sim, esse é o curto, árduo e certeiro caminho para a frustraçao, ou você já ouviu de alguém:

- Noooossa, como você fica sexy matando baratas...

É tão cansativo, que na hora do sexo, com certeza a exausta mulher está olhando pro teto e imaginando o quanto melhor ficaria com uma pinturinha nova...

Um comentário:

J. -The Domestic Goddess- disse...

malditas feministas....